20.7.09

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SportingCP 1 – 2 Feyenoord

O Sporting fez ontem o segundo jogo particular da época, em Alvalade na sua apresentação aos sócios, frente ao Feyenoord, 7º classificado do último campeonato holandês, alinhando com:


Sporting - Patrício (Tiago 70’); Abel (Silva 70’), Carriço (Tonal 45’), Polga e Caneira (Marques 60’); Veloso (Roca 60’), Moutinho, Vuk (Pereirinha 60’) e Matias (Adrien 70’); Liedson e Postiga (Djalo 60’).


Um jogo, duas partes bem distintas, e um ensaio pouco prometedor para o repasto de Champions que se avizinha. No final, alguns assobios, para mostrar a insatisfação global de muitos adeptos que vêem os adversários directos vencerem, e continuam sem poder comemorar mais do que uma goleada ao incipiente Cacém. Vamos por partes.

O Sporting entrou bem no jogo, com um 11 forte e muito próximo do que se espera para a nova temporada. Neste 11 poderá entrar Pedro Silva (com outra capacidade física) Grimi ou Marques (quando PB finalmente perceber que Caneira não consegue dar fluidez à ala esquerda), Rochemback ou Izmailov (um fora de forma, outro lesionado há meses…) e o tal avançado que nunca mais chega. Mas a estrutura está ali, mais jogador, menos jogador.

Algumas boas iniciativas, um Matias prometedor, e um grande golo de Postiga, já depois de do chileno e Moutinho terem estado perto de inaugurarem o marcador. Postiga, no seu melhor estilo, lançou uma bomba a matador, numa bela e simples jogada, que começou em Matias e teve o contributo de Liedson.


Até ao intervalo o Sporting continuou a dominar, perdendo-se normalmente no ultimo passe (com destaque para Vuk) e em foras-de-jogo, no mínimo bem duvidosos, que impossibilitaram a equipa de conseguir desde logo um resultado mais volumoso.
Do lado defensivo, boa prestação, com excepção das já habituais bolas paradas, em que a equipa se mostra letárgica e amorfa. Valeu Patrício por instinto.

Na 2ª parte, tudo diferente. Entrada patética, com a equipa a dormir, e de repente dois golos sofridos. Logo depois as habituais substituições, que impediram qualquer reacção mais interessante. Sem poder sequer trocar todos os jogadores, tocou a Polga, Moutinho e Liedson fazerem 90 min, mesmo tendo em conta que Adrien teve que fazer de interior esquerdo.
Mais coração que cabeça, um Yannick a pedir um empréstimo ao Fátima, falta de capacidade de remate, e um Liedson infeliz e cansado não peritiram mais do que controlar o jogo até final. Ao contrário de Paulo bento, pelo que não se fez na 2ª parte, não me parece que a derrota tenha sido assim tão injusta.

Os melhores

Carriço foi o único a jogar apenas o 1º tempo, e por isso sai bem de cena, mas fez por isso. Nos restantes, Matias fez 30 minutos muito bons, Postiga fez um belíssimo golo, que é o que lhe compete, e Moutinho esteve em plano aceitável.


Os piores


As laterais defensivas estão muito mal. Abel e Caneira foram dos piores, PSilva está fisicamente irreconhecível, e Marques sem a confiança de já ter percebido que não será opção. Adrien jogou deslocado e mal, Liedson esteve muito longe do habitual, embora esforçado, e Yannick não merece estar sequer no plantel, que tanto precisaria de opções ofensivas credíveis.

Paulo Bento

«Houve 45 minutos bons, com maior incidência nos primeiros 20 onde tivemos várias oportunidades para marcar».
«O resultado ao intervalo era escasso para o domínio que tivemos».
«Sofrer dois golos em cinco minutos revela alguma falta de maturidade»
«Mais do que jogar temos de saber competir. Competir é dar poucas oportunidades ao adversário».




O discurso já é de sobremaneira conhecido. Difícil é aceitar a imaturidade de uma defesa composta pelos 4 mais velhos e experientes defesas do clube. Sinceramente, preferia um treinador que considerasse que “competir é criar muitas oportunidades de golo que nos permitam marcar mais golos que o adversário”…

1 comentário:

Anónimo disse...

Amanhã vamos ganhar, e vai acabar o stress de uma vez por todas, para limpar-mos o Twente e seguirmos para CL.


DD