Sporting 0 – 0 Twente

O Sporting fez ontem o primeiro jogo oficial da época, em Alvalade, frente ao Twente, 2º classificado do campeonato holandês da temporada passada, alinhando com:

Sporting - Patrício; Pedro Silva (Roca 77’), Carriço, Polga e Caneira (Pereirinha 57’); Veloso, Moutinho, Vuk (Yannick 69’) e Matias; Liedson e Postiga.

A crónica que hoje escrevo está carente de imagens televisivas. Assisti ao jogo ao vivo, e por isso vou apenas escrever as impressões, sempre mais quentes, que senti durante o jogo, no estádio.

Como previa o 11 inicial foi uma equipa à Paulo Bento – defensiva, sem ponta de surpresa ou rebeldia, tacticamente agarrada ao eterno losango, sem rasgos, dribles e penetrações.
A um 11 já de si muito limitado, juntou-se uma asa esquerda debilitada, com um ‘defesa central de pé direito’ mais atrás, e um extremo contrariado, incapaz de encontrar um passe, um drible, um cruzamento, muito menos uma assistência.
Na outra ala, um defesa gordo, lento e disconexo, e um falso ala que se tem perdido ao longo dos anos por detrás de uma pretensa polivalência que o tem impedido de estabilizar numa posição e ser de facto muito bom. Pelo miolo, atrás Polga parece querer sempre fazer tudo bem e rápido, exagerando nas antecipações e jogadas à queima, e um Carriço cada vez mais a mostrar-se o pilar racional desta equipa. No meio o único jogador que parece jogar alegre e descontraído (Veloso), e um talento chileno que já começa a interpretar o espírito do treinador – delicioso nos pormenores, mas sem nunca optar pelo drible, por romper, ou chutar.
Na frente 2 avançados perdidos, a quem as bolas só chegavam de costas para a baliza, ou pelo ar, impotentes perante os centrais adversários, que até de joelhos pareciam maiores que eles.

O jogo? Bom, o jogo começou com um calafrio enorme que quase dava o 0-1, e arrastou-se por 25 minutos de uma equipa sobre brasas (!?!?) incapaz de por a bola no chão e estar no meio-campo adversário, até que um erro adversário e um ressalto mudam a história – Postiga faz o drible, sofre penalty, e ficamos com mais 1 em campo. Faltavam 70minutos...

O penalty foi falhado, Moutinho não voltou a encontrar-se, e o adversário ganhou forças para continuar a defender. Até ao intervalo continuamos com Caneira bem recuado e incapaz, a jogarmos quase de 10 para 10, onde apenas sobressaíram as iniciativas de Veloso ou Matias.

Alterações para a 2ª parte? Não. Manteve-se Caneira, e o desinspirado Vukcevic, numa asa esquerda a menos. Só aos 57min (mais de 40min depois da expulsão PB achou aceitável correr o risco de trocar Caneira por Veloso!) a equipa levou um abanão do banco. Mas pouco depois a entrada de Yannick acabou com as esperanças – encostado à esquerda, incapaz de uma recepção, um drible, ou um cruzamento com nexo, todos os lances pela esquerda estavam condenados ao fracasso (salvou-se um cruzamento rasteiro de Veloso para Liedson, que quase deu golo!)

A entrada de Roca, já tardia, fez recuar Pereirinha, e os problemas anteriores de falta de superioridade na área adversária mantiveram-se, só por sorte não se sofreu golo na última jogada do desafio…

Muitos estarão a dizer agora, e tu o que farias no lugar de PB? É a pergunta recorrente, já ontem a ouvi várias vezes. Pois bem, eu faria o seguinte:

(pressupondo a equipa inicial, que não seria a escalonada por mim!)

Aos 25 min trocaria Caneira por Pereirinha, e Moutinho jogaria a 6. Se a equipa continuasse sem golos ao intervalo, trocaria Polga por Adrien, que passaria a 6, e libertaria Moutinho para jogar com Matias, alternando nas alas, em apoio aos laterais. Se Vuk mantivesse a má prestação, trocá-lo-ia por Yannick (não havia outro!!!) mas colocá-lo-ia bem no centro, fazendo um 3 de ataque, para os 3 centrais.
Mais importante do que isto, ordenaria cruzamentos a meia altura, ou atrasados (teríamos JM e MF na cabeça de área…) e teríamos Adrien solto no miolo, onde pareceu várias vezes Polga e carriço sem saberem o que fazer à bola, e com remates disparatados.
Era só isto que eu faria.

Infelizmente a cervejinha a que tanto apregoei n’O Sangue Leonino acabou por não ter a minha presença, uma vez que cheguei por volta das 19.45h, fruto de atraso na viagem, e demora entre cotas e bilhetes. Fica a foto para a posteridade (da esquerda para a direita: Tiago ‘Cunha’, 21880, RDS e Bouça) e a promessa de uma cervejinha com mais tempo na próxima eliminatória da CL.

Dia de Jogo

Hoje é dia de jogo no José de Alvalade, e como em tantos outros, será marcado por uma longa e animada viagem Braga-Lisboa, na companhia da família de sempre.

O regresso, esse, depende muito do que a equipa de PB nos oferecer… pode ser uma viagem bem tranquila e seca, como no regresso do Sporting-Genclebirligli, ou tranquila e molhada, como no Sporting-Partizan, onde nem a pala ajudou a acalmar o dilúvio que se apoderou do Velhinho, ainda durante a 1ªparte.

Mas há sempre o outro lado da moeda, o regresso do Sporting-Newcastle, do Sporting-Alkmaar ou de tantos derbies com o Carnide...

No fundo, o regresso é visto sempre como um ‘Até já!’, seja ele qual for o resultado. A paixão e o amor pelo Sporting falam sempre mais alto. Por mais decepcionante que seja o resultado, ao chegar a Braga já se pensa quando será o regresso ao estádio, nem que seja para lembrar aquele inesquecível 6 de Agosto de 2003, quando entrei pé ante pé no estádio, e fiquei orgulhosamente parado à entrada das bancadas a admirar a beleza do nosso novo estádio.

Amanhã será a primeira das que espero sejam muitas visitas nesta época!

Força Sporting!

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Plantel

2009/10

O Sporting começou a sua época desportiva há 4 semanas. Nela já realizou 4 ensaios, um jogo-treino frente ao Cacém, e 3 jogos particulares frente a N’Forest, Feyenoord e Vitória de Guimarães, obtendo 1 vitória, 1 empate e 2 derrotas.

Paulo Bento disse-o antes da época começar e ainda não deu mostras de ter mudado de opinião – queria um plantel de 24 jogadores, especificamente 3 GR, 8 Defesas, 8 Médios e 5 Avançados. A preparação começou com 3 GR (Patrício, Tiago e Baptista), 8 Defesas (Abel, Silva, Caneira, Polga, Tonel, carriço, Grimi e Marques), 8 Médios (Pereirinha, Izmailov, Veloso, Roca, Adrien, Moutinho, Matias e Vukcevik) e 4 Avançados (Liedson, Postiga, Yannick e Saleiro).
Fazendo as contas, ficou desde logo a faltar um avançado para fechar o plantel, mas sabendo-se da disponibilidade da SAD em negociar Veloso, na prática ficariam a faltar um médio e um avançado.

Em 4 semanas muito mudou. Veloso recuperou a alegria de jogar, começou como opção para médio defensivo, e agora até pode ser solução principal para defesa esquerdo, e a chegada de Felipe Caicedo poderia dar por encerrado o plantel. Certo? Errado.

Izmailov, um dos indiscutíveis de PB prolongou a lesão que já vinha da época passada, e vai estar indisponível até Outubro. Grimi, como era do conhecimento do Departamento Médico só voltará sem limitações já em Agosto. Pelo meio, Saleiro anda de lesão em lesão, e nunca foi utilizado. Marques lesionou-se recentemente e parou.

Em resumo o Sporting começou a época com 20 jogadores de campo, teve sempre 3 lesionados, e a estes pode acrescentar-se a indisponibilidade temporária de Carriço e Marques, e as dificuldades evidentes de peso de Rochemback e Pedro Silva.

O que aconteceu em Guimarães? Algo que nunca me recordo de ver em jogo particular de pré-época de equipa alguma – o Sporting só teve 6 jogadores disponíveis para o banco de suplentes. Se fosse um jogo de Liga, o Sporting teria que ter recorrido aos juniores para ‘fechar’ o banco de suplentes. Hilariante.
Pode concordar-se ou não, mas a pré-época parca em resultados, para além de insuficiências de qualidade, está também lactente nas insuficiências de quantidade.

Os nossos rivais dispõem de mais de 30 jogadores nos plantéis, e vêem-se inclusive obrigados a deixar jogadores na bancada em jogos particulares.

A exposição anterior não deve ser vista como uma crítica pura e dura a PB. Percebo a ideia do treinador, e concebo-a, tanto mais num clube com pergaminhos de formação como acontece no Sporting. Mas a situação criada possui contornos de ingenuidade. Porque não chamou o PB 3 ou 4 jovens da cantera para a pré-ápoca, aumentando o leque de soluções, formando os jogadores, e criando maior disponibilidade física nos elementos do plantel, mesmo que esses jovens soubessem de antemão que não seriam opções para a nova temporada?
Teriam Rosado, Ibrahim, Neto, Martins, Nuno Reis, Paim ou Wilson declinado esta hipótese?

Como é possível querer-se competitividade frente ao Guimarães quando o adversário faz rodar toda a equipa e o Sporting mantém 90 minutos Rochemback no miolo, visivelmente longe da forma física ideal? Não deu para perceber que Veloso e Yannick se arrastaram nos últimos 20 minutos?

Estou convencido que estes problemas de opções serão ultrapassados até ao inicio da Liga, onde jogarão apenas 11 com mais 3 substituições, mas penso que as opções de constituição de plantel e de pré-época devem servir de exemplo para situações futuras, com ou sem PB.

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Caicedo e Gonzalez


Enquanto as decisões do Conselho de Disciplina da FPF continuam a ser entregues a ‘juízes’ em causa própria com a complacência dessa besta que dá pelo nome de Gilberto Madaíl, um animal que nada mais faz do que uma simples avestruz, o Sporting reforça o seu plantel, na expectativa de não vir a ser derrotado por claques na próxima época desportiva.

Depois de Matias Fernandez, novo reforço sul americano, desta feita com ponte em Manchester – Felipe Caicedo.
O equatoriano trocou em Janeiro de 2008 o Basileia pelo Manchester City, na altura com 19 anos, e nunca se chegou a impor como indiscutível titular, embora tenha participado em muitos jogos pelo clube, mesmo com concorrência de valor por um lugar na equipa principal.

O jovem jogador encaixa no perfil pretendido por Paulo Bento para fechar o ataque, acabando por revelar-se o substituto natural da Derlei. O equatoriano deverá disputar a titularidade ao lado de Liedson com Postiga, o avançado mais realizador desta pré-época.

Entretanto na Argentina o nome do venezuelano Gonzalez, ex-Huracan, actualmente um jogador livre e capaz de fazer as duas alas do ataque (podendo substituir Izmailov) é ventilado como possível reforço do Sporting, mesmo que tudo leve a crer que o Sporting pretenda fechar o plantel com um médio de características diferentes. A lesão do jogador russo, ausente pelo menos até Outubro poderá promover este ajuste no plantel.

Cesar Gonzalez – ver imagens aqui!

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Decisão histórica

A FPF atribuiu ontem o primeiro título da história do futebol português a uma claque de futebol, neste caso os No Name Boys.

A claque, que mesmo não legalizada, se diz afecta ao Sport Lisboa e Benfica, um clube da Liga Sagres, venceu com clareza o último campeonato nacional de juniores.

A vitória histórica na competição não se afigurava fácil pois os No Name Boys mediam forças frente ao Porto, Sporting, Benfica e Vitória de Guimarães, que possuem alguns dos melhores jovens valores do futebol português.

Um entrada de rompante no último jogo da época, munida de forte convicção permitiu ultrapassar todos os adversários e sagrar-se campeã, deixando para segundo plano os restantes adversários, que se preocuparam em demasia em jogar futebol, e imagine-se, marcar golos e conseguir vitórias dentro do relvado.

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Vitória SC 2 – 2 SportingCP

O Sporting fez hoje o 3º jogo particular da pré-temporada, defrontando o Vitória e alinhando com:

SPORTING: Rui Patrício (Tiago 45’); Pedro Silva (Abel 72’), Polga (Caneira 45’), Tonel e Miguel Veloso; Rochemback, Adrien, Pereirinha (Vukcevic 65’) e João Moutinho (Matias); Yannick e Liedson (Postiga 45’).

GOLOS: Matias (46’) e Postiga (58’)

Acabo de chegar do Municipal de Guimarães.
Começam a ser visíveis algumas melhorias no futebol praticado pelo Sporting, e até algumas inovações e nuances tácticas, o que dá, não tenho dúvidas, outro alento à massa associativa.

A 1ª parte foi fraquinha, com futebol muito rendilhado, jogado bem devagarinho, mas a verdade é que o Sporting, com uma equipa composta por várias segundas escolhas, segurou perfeitamente o melhor onze do Vitória, incapaz de criar perigo sem a ajuda de Artur Soares Dias, num atraso ‘claríssimo’ de Pedro Silva.
A equipa alinhou num 4-4-2 mais clássico, com a maior novidade a ser Veloso a lateral esquerdo, e com dois médios centro (Adrien e Roca) quase sempre em linha, e outros dois (Pereirinha e Moutinho) bem abertos, embora o capitão derivasse muito para o miolo, permitindo as subidas do lateral.


Na 2ªparte jogaram-se 25 minutos muito bons, mesmo com as saídas dos titulares Polga, Moutinho e Liedson. Um bom golo a abrir de Matias, uma equipa mais rápida e mais desinibida, boa circulação de bola, Rochemback a alimentar as alas, e de repente a jogada do jogo. Adrien desmarca milimetricamente Silva, e este corresponde com um cruzamento perfeito para a cabeça do oportuno Postiga. Depois de muitos aplausos para Matigol a Superior Norte rendia-se agora ao conjunto.
Depois do 2-0 a equpa continuou a dominar e voltou a estar perto do golo quando Postiga se isolava e o auxiliar de ASDias anulou o lance. No estádio fiquei com a impressão de dedo habitual da arbitragem – mau prenúncio.
Logo depois, falha de comunicação entre Tiago e Postiga ao lançar um contra-ataque, e golo do Vitória com a equipa desconcentrada e a voltar a mostrar dificuldades nas bolas altas. Até ao final, a equipa, pressionado por um Vitória mais fresco, com mais substituições, dois avançados centro, e a bombear bolas teve novo deslize – Veloso falhou corte, e o adversário aproveitou.


Os melhores

Sem destaques na 1ª parte, fica a ideia de que com as alternativas para o miolo a poderem ser preenchidas por Adrien, Roca ou mesmo Moutinho, que Veloso tem tudo para ser a melhor alternativa para uma posição deficitária – defesa esquerdo. Medíocre a defender, desempenha bem o papel a atacar, e o Sporting mantém a mais valia nas bolas paradas.
Matigol entrou, tabelou, e marcou. O chileno ainda se esconde muito, não procura o drible, e nem parece em grande forma física, mas o talento é visível. Quando engatar os slaloms e dribles que o levaram ao topo no Colo Colo,, Matias Fernandez será uma referência da equipa.
Postiga voltou a mostrar que é o parceiro de Liedson. Um golo de ponta-de-lança, boas movimentações, e vontade de fazer a diferença.
Rochemback e Adrien mostraram bom entendimento no miolo. O brasileiro ainda tem muitos quilos, mas quem sabe este 4-4-2 clássico, provavelmente com Moutinho a fazer parelha com um dos dois anteriores não seja a melhor solução para as características deste plantel?

Os piores

Yannick voltou a desperdiçar nova oportunidade. À excepção dos slaloms inconsequentes na linha, o jovem avançado é uma nulidade. Dificuldades na recepção, no passe, e até falta de comunicação com Liedson são detalhes que por certo não passarão despercebidos ao técnico.
Abel e Caneira estão muito, muito mal. Se Abel parece irreconhecível a defender e a atacar, Caneira, de volta à posição preferida, naufragou por completo.
Vukcevic esteve amorfo e tristonho. As jogadas à linha com cruzamentos para Yannick não lembram ao diabo. Complicou quase sempre, e defendeu pouco e mal, deixando Veloso sozinho a defender, quando só esteve em campo meia-hora…

Paulo Bento

«Não estava nos planos. Penso que o Sporting jogou bem na primeira parte, embora tenha demorado a entrar no jogo. Não existiram muitas oportunidades mas nós tivemos as melhores. Na segunda parte fizemos dois golos e oferecemos dois golos. Não se ganham jogos alimentando o adversário e quem os alimenta em jogos particulares também o faz nos outros»

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SportingCP 1 – 2 Feyenoord

O Sporting fez ontem o segundo jogo particular da época, em Alvalade na sua apresentação aos sócios, frente ao Feyenoord, 7º classificado do último campeonato holandês, alinhando com:

Sporting - Patrício (Tiago 70’); Abel (Silva 70’), Carriço (Tonal 45’), Polga e Caneira (Marques 60’); Veloso (Roca 60’), Moutinho, Vuk (Pereirinha 60’) e Matias (Adrien 70’); Liedson e Postiga (Djalo 60’).

Um jogo, duas partes bem distintas, e um ensaio pouco prometedor para o repasto de Champions que se avizinha. No final, alguns assobios, para mostrar a insatisfação global de muitos adeptos que vêem os adversários directos vencerem, e continuam sem poder comemorar mais do que uma goleada ao incipiente Cacém. Vamos por partes.

O Sporting entrou bem no jogo, com um 11 forte e muito próximo do que se espera para a nova temporada. Neste 11 poderá entrar Pedro Silva (com outra capacidade física) Grimi ou Marques (quando PB finalmente perceber que Caneira não consegue dar fluidez à ala esquerda), Rochemback ou Izmailov (um fora de forma, outro lesionado há meses…) e o tal avançado que nunca mais chega. Mas a estrutura está ali, mais jogador, menos jogador.

Algumas boas iniciativas, um Matias prometedor, e um grande golo de Postiga, já depois de do chileno e Moutinho terem estado perto de inaugurarem o marcador. Postiga, no seu melhor estilo, lançou uma bomba a matador, numa bela e simples jogada, que começou em Matias e teve o contributo de Liedson.

Até ao intervalo o Sporting continuou a dominar, perdendo-se normalmente no ultimo passe (com destaque para Vuk) e em foras-de-jogo, no mínimo bem duvidosos, que impossibilitaram a equipa de conseguir desde logo um resultado mais volumoso.
Do lado defensivo, boa prestação, com excepção das já habituais bolas paradas, em que a equipa se mostra letárgica e amorfa. Valeu Patrício por instinto.

Na 2ª parte, tudo diferente. Entrada patética, com a equipa a dormir, e de repente dois golos sofridos. Logo depois as habituais substituições, que impediram qualquer reacção mais interessante. Sem poder sequer trocar todos os jogadores, tocou a Polga, Moutinho e Liedson fazerem 90 min, mesmo tendo em conta que Adrien teve que fazer de interior esquerdo.
Mais coração que cabeça, um Yannick a pedir um empréstimo ao Fátima, falta de capacidade de remate, e um Liedson infeliz e cansado não peritiram mais do que controlar o jogo até final. Ao contrário de Paulo bento, pelo que não se fez na 2ª parte, não me parece que a derrota tenha sido assim tão injusta.

Os melhores

Carriço foi o único a jogar apenas o 1º tempo, e por isso sai bem de cena, mas fez por isso. Nos restantes, Matias fez 30 minutos muito bons, Postiga fez um belíssimo golo, que é o que lhe compete, e Moutinho esteve em plano aceitável.

Os piores

As laterais defensivas estão muito mal. Abel e Caneira foram dos piores, PSilva está fisicamente irreconhecível, e Marques sem a confiança de já ter percebido que não será opção. Adrien jogou deslocado e mal, Liedson esteve muito longe do habitual, embora esforçado, e Yannick não merece estar sequer no plantel, que tanto precisaria de opções ofensivas credíveis.

Paulo Bento

«Houve 45 minutos bons, com maior incidência nos primeiros 20 onde tivemos várias oportunidades para marcar».
«O resultado ao intervalo era escasso para o domínio que tivemos».
«Sofrer dois golos em cinco minutos revela alguma falta de maturidade»
«Mais do que jogar temos de saber competir. Competir é dar poucas oportunidades ao adversário».

O discurso já é de sobremaneira conhecido. Difícil é aceitar a imaturidade de uma defesa composta pelos 4 mais velhos e experientes defesas do clube. Sinceramente, preferia um treinador que considerasse que “competir é criar muitas oportunidades de golo que nos permitam marcar mais golos que o adversário”…

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João Moutinho, o ex-capitão

Faltam 10 dias para o Sporting iniciar a sua prestação na Champions League, e o reforço do plantel ainda vai no adro.

Quando quase todos discutem a chegada de um novo avançado (Caicedo?), e possivelmente de um médio que ajude a suprimir a falta de Izmailov até Novembro, a principal incógnita para os próximos 10 dias é João Moutinho (caso jogue na Champions dificilmente interessará a outro emblema que jogue a mesma competição).

O interesse do Real Madrid é conhecido e pode esbarrar no que parece ser a intransigência do Sporting o vender abaixo dos 22.5M€ da cláusula de rescisão, mas o certo é que os madrilenos ainda não garantiram Xabi Alonso, D’Agostino ou De Rossi, e a porta mantém-se semi-aberta.

João Moutinho no Real Madrid?

Tenho dúvidas que o Real Madrid avance para a cláusula de JM28, e não me parece que o actual capitão do Sporting faça falta aos merengues. Objectivamente, não se contrata (nem o Real!) um jogador de 22,5M€ para ser apenas mais um no plantel, e na conjectura actual, onde encaixaria Moutinho no 11 madrileno?

A questão principal coloca-se naquilo que seria o Sporting sem JM28, ou melhor, no Sporting sem JM28 e com mais 22,5M€.
Na minha opinião o Sporting já precisa de ser uma equipa sem um jogador (com qualidade óbvias) que joga sempre, em qualquer lado, em todas as competições, 90 minutos a fio, independentemente do opositor, momento de forma, ou condição física apresentada.
Com esta postura, Moutinho estagnou nas duas últimas épocas, mesmo tendo-o feito a um nível consideravelmente elevado.

No Sporting faz as 4 posições, marca livres, cantos e penalties. Curiosamente, na selecção, principalmente com Queiróz, é preterido por Deco, Tiago, Meireles, Maniche e até Pepe.

Centremo-nos agora nos 22,5M€ que JM28 poderia render. Façamos um simples exercício de cálculo. Dos jogadores que compõem o plantel, se excluirmos os que chegaram das camadas jovens e os que vieram a custo zero (Polga, Caneira e Roca), restam Baptista (0,6M), Silva (0,4M), Abel (1,2M), Tonel (2,0M), Grimi (2,5M), Izmailov (3,5M), Vukcevic (4,0M), Matias (3,6M), Postiga (2,5M) e Liedson (3,2M).
Tudo somado, o plantel ‘custou’ aproximadamente 23M€, ou seja o valor da cláusula de Moutinho.

Em síntese, penso sinceramente que o clube teria muito a ganhar com a transferência de JM28 (e ainda mais com outras, ainda que de menor valor…) se esta se concretizasse pelos referidos valores, que permitiria ao Sporting atacar o mercado a valer, e reforçar o plantel com 4 ou 5 jogadores que poderiam criar condições mais óbvias para a conquista do campeonato. O problema é que já não seria nesta altura da pré-época que se recomendaria a venda…

Balcãs

A aposta no acessível mercado da ex-Jugoslávia foi infrutífera. Stojkovic e Purovic, jovens e promissores não se conseguiram impor. Tenho a ideia que nos dias de hoje nenhum faz falta ao Sporting – o GR porque não se soube enquadrar na disciplina do grupo, e não foi humilde o suficiente para o reconhecer e se retratar, o avançado porque o estilo não encaixa no que PB pretende dos avançados.

Porquê contratar um GR que já tinha tido problemas disciplinares nos 2 clubes anteriores? Porquê contratar um avançado que já se sabia alto, pouco móvel e de área, se a vontade é ter avançados rápidos, possantes e móveis, para jogar dentro e fora da área? Ninguém percebe…

Resta agora ao Sporting encontrar quem aceite ficar com os jogadores, e permitir ao Sporting usufruir de 30% em futuras vendas. Em Portugal não vejo alternativas.

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Sporting 0 - 1 N'Forest


O Sporting fez ontem o primeiro jogo particular da época, em Albufeira, frente ao Nottingham Forest do 2º escalão inglês, alinhando com:

Sporting - Tiago (Patrício 45’); Abel (Silva 45’), Carriço, Polga (Tonal 45’) e Caneira (Marques 45’); Veloso (Adrien 45’), Moutinho, Pereirinha (Vuk 45’) e Matias (Roca 45’); Liedson (Postiga 45’) e Djalo.

Por motivos pessoais, assisti apenas aos segundos 45 minutos. É sobre eles que se reportaram os parágrafos seguintes, embora pelas imagens que vi, as conclusões sejam semelhantes.

O que se viu no primeiro jogo particular não foi nem bom nem mau, foi tão somente previsível. Os jogadores são os mesmos, o treinador também, a táctica também, e naturalmente o futebol não mudou muito. Há 2 anos que este futebolzinho medíocre nos persegue.

Não sou, desde há muito, um particular fã do futebol do Sporting de Paulo Bento. Reconheço-lhe algumas qualidades e algumas competências, admito que o conjunto de jogadores possa não ser o melhor, mas a paciência tem necessariamente limites.

Será Caneira novamente a solução para a esquerda de defesa? Se sim, o problema mantém-se, a ala esquerda nunca renderá ofensivamente. Se não, porque raio não joga um lateral ofensivo, que defensa, mas que use o pé esquerdo e passe do meio-campo de quando em vez? Foi PB que recomendou Grimi, é PB que promove Marques, é PB que utiliza Caneira…

Será Djalo o parceiro de Liedson? Não acredito. Que o miúdo corre, não tenho dúvidas. Que está talhado para ser a estrela das pré-épocas, quando os outros correm ainda menos, talvez. Para ser um bom jogador de futebol não pode ser assim tão fraco na recepção e passe de bola. Chega a ser patético a forma como recepciona, tabela ou simplesmente passa a bola. E o mais óbvio é que evoluiu zero desde o ano de estreia.

Um reparo positivo para Carriço, que mostra capacidade para ser o líder do Sporting num futuro próximo, e para Veloso, esforçado, que em forma e com vontade de jogar poderá ser uma mais-valia muito importante na equipa.

Para terminar devo acrescentar que sei que para muitos este foi somente o 1º jogo de uma longa época. Não o vejo assim. Vejo-o como mais um jogo, na 4ª época deste treinador, com os mesmos jogadores do ano anterior. E frente a uma banal equipa inglesa de 2º escalão. Mais do que a derrota, mesmo imerecida, o futebol foi de uma pobreza lastimável.

Se é com este futebol que se pretende aproximar os sócios, aumentar o seu número, renovar e vender novas gamebox’s, muitas desilusões se seguirão. Oxalá o primeiro milho seja dos pardais.

Liedson Forever, Nadson e Fábio Ferreira

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Depois de Paulo Bento, que marcou o arranque de JEB para a candidatura à presidência do Sporting, eis que outro notável firma contrato para a vida com o nosso clube – Liedson. O vínculo é até 2012, com opção por mais uma época, e o prémio de assinatura de 1,9M€, com cláusula de rescisão nos 20M€. Inevitável.


Ao contrário de PB, JEB acabou por não confirmar a necessidade de outro avançado para fazer dupla com o Levezinho. Mesmo assim, sem a chegada de mais um médio que desse maior polivalência a Vuk, e com Saleiro lesionado, começa a parecer óbvio que alguém terá que fazer o 24º lugar no plantel.

Nadson a caminho?

No Brasil corre a notícia de Nadson (avançado seguido pelo Sporting desde os tempos em que rumou à Coreia do Sul, depois de se iniciar no Vitória da Bahia, clube actual, e no Corinthians) se está a desvincular do Vitória com o firme propósito de ingressar num clube português. O negócio tem a cara do Sporting, a ver vamos se a opção de ataque recairá novamente num brasileiro acessível, mas com curriculum, como em tempos aconteceu com Alecsandro…

Fábio Ferreira

Também hoje veio à baila nos jornais mais um caso que muito deve deixar que pensar nos jovens – Fábio Ferreira, outrora estrela nas camadas jovens do Sporting, está ‘à experiência’ no V. Setúbal. O jovem talentoso de 20 anos trocou em tempos o Sporting pelo Chelsea (em 2005 sem o consentimento do clube) num passo visivelmente maior que a perna, e depois da primeira época como sénior emprestado ao Oldham, não convenceu e está actualmente sem clube. Ricardo Fernandes, que acompanhou Fábio Ferreira para Londres, num assédio que chegou a ter Adrien Silva e Bruno Matias incluídos, está a ter o mesmo destino.
Fica o link para as curiosas afirmações de Bruno Matias, aqui.


De todos estes tristes desfechos, que começaram quando Alhandra, Paulo Costa e Caneira um dia ‘viram a luz’ em Alverca, entusiasmados por empresários sem escrúpulos, apenas Caneira teve a sorte (e a qualidade!) de voltar a dar a volta por cima. Dá que pensar.

Izmailov vs Miguel Veloso

Está a chegar a hora de o Sporting fazer a tal ‘venda de activos’, e a confiar na imprensa os activos mais viáveis serão Miguel Veloso (conotado com o Aston Villa) e Marat Izmailov (conotado com o Lokomotiv de Moscovo).

Embora os valores podem ser bem diferentes (de Inglaterra virão no máximo 10/12M€… e da Rússia nunca se sabe até onde desce o poço!) sou da opinião de que Izmailov faz bem mais falta ao plantel do que Veloso, embora também concorde que a margem de progressão do português é maior.

Para piorar, enquanto o trinco tem Roca e Adrien como alternativas, o russo terá apenas Pereirinha que mesmo assim tem um estilo de jogo diferente e muito menos adequado ao losango que dominará a próxima época desportiva. Para a esquerda, a alternativa a Vukcevic passará por Moutinho e… Izmailov.

O russo é um daqueles jogadores que mesmo sem dar demasiado nas vistas (que jogo fez ele nos inesquecíveis 5-3 ao Carnide!) é fulcral na actual equipa, mostrando-se alternativa à direita e à esquerda. Dono de um bom remate (foi assim que começou em Leiria, descaído para a esquerda, oferecendo uma Supertaça!), é na capacidade táctica que sobressai, atacando bem, e defendo a preceito. Low profile, com conduta apreciável, é um dos óbvios de Paulo Bento.

Sem a venda de um destes jogadores (a outra alternativa, ainda que remota seria Tonel, dado que os dispensados se estão a tornar uma dor de cabeça…) dificilmente haverá capital para nova investida no mercado. A tudo isto junta-se uma pré-época infeliz de Saleiro, pelo menos até ver, o que reduz a linha avançada a 3 jogadores mais Vuk.

Liedson, McCarthy e Caicedo

Dois dias depois do primeiro jogo do Sporting nesta nova época, apimentado com golo e boa exibição do novo reforço que veio do Chile - parece que Matias Fernandez quer mesmo ser Matigol, continuam as dúvidas em torno do ‘fecho de plantel’, nomeadamente no que a avançados diz respeito.

No dia de hoje a imprensa cogita o nome de Liedson para suceder a Luis Fabiano (de malas aviadas para Milão!), mas estou em querer que para o levezinho sair, o Sevilha terá que acenar com os 10M€ da cláusula, caso contrário, nada feito.
Mesmo assim, com 10M€ acrescidos dos pretensos 3M€ de prémio, mais aproximadamente 4M€ de 3 anos de salários não me convenceriam a vender Liedson. É inquestionável que seria um óptimo negócio do ponto de vista financeiro, mas seria igualmente ruinoso do ponto de vista futebolístico. A ver vamos com que armas lutará o Sevilha…

Segundo a mesma imprensa, o Man City não terá achado grande ideia a possibilidade de emprestar Caicedo, ao Sporting ou a outro clube. Com Liedson, tenho muitas dúvidas que seja Caicedo a tal mais valia para o ataque, mas por empréstimo, com cláusula atingível, pagando um salário aceitável, talvez não fosse má ideia.

Já Benny McCarthy parece muito longe de Alvalade, e com pena minha – sempre foi um jogador que me encheu a vista, mesmo num rival. Se por um lado o jogador é free agent, e isso permitiria alguma margem negocial ao Sporting, também é certo que não faltarão clubes dispostos a libertar uma fortuna em salários para o garantir – com Sevilha à cabeça!
Mesmo assim, acredito que Benny, numa derradeira hipótese de voltar à selecção, irá fazer uma época ao seu melhor nível, de forma a dar nas vistas aos sul-africanos e ‘obrigar’ Joel Santana a não o deixar de fora – e para isso nada melhor que uma possibilidade de jogar a Champions, ou pelo menos ser competitivo no campeonato e jogar a Taça Europa com legítimas pretensões.

Como transparece no discurso de JEB, resta aguardar!

Plantel fechado?

No dia do 103º aniversário, a única verdadeira surpresa foram os novos equipamentos Puma, com a habitual camisola listada a regressar às listas mais largas e em menor número, a camisola alternativa com visual para jovens (verde garrido, encaixe perfeito nos calções e meias arrojadas!) e a camisola Stromp sem grandes novidades.

De reforços, nada. (Matias já era conhecido há vários dias, e foi ‘apenas’ apresentado). Sobraram assim os rumores, que variaram entre o empréstimo de Nani, e as possíveis contratações a custo zero dos mais variados internacionais portugueses – Viana, Boa Morte, Costinha, Maniche ou Tiago, só para citar alguns.

Voltemos à realidade. JEB voltou a ter um discurso racional, sem promessas, alimentando uma ideia que Paulo Bento já tinha dado a entender – pode nem sequer haver mais reforços, principalmente quando não se antevê nenhuma saída vantajosa financeiramente.

Sobre o plantel actual, e pelo que leio nos mais variados blogues de opinião, sportinguistas e outros, a principal prioridade para os adeptos parece ser a contratação de um avançado, o propalado substituto de Derlei.
Antes de expressar a minha opinião pessoal, transcrevo para aqui declarações de PBento que ajudam a clarificar a situação:

“…a ser integrado mais um jogador no sector ofensivo, este terá de se identificar com a forma de jogar, com o sistema e método de jogo e não ser apenas talhado para um tipo de actuação...”

Objectivamente, concordo com a postura de PBento. A aposta recente em Purovic, na ânsia de ter alternativas ao futebol habitualmente praticado, não teve sucesso. Nem me parece fácil que alguma vez tenha. Considero extremamente difícil ter um 11 talhado para jogar em losango, sem extremos de raiz, e depois, num ápice, fazer jogar um ponta de lança alto, pouco móvel, e pouco tecnicista, e obrigar os outros 10 a mudar. Prefiro sinceramente que a contratar-se um avançado ele tenha características que encaixem no estilo da equipa, que seja forte mas acima de tudo lutador, que seja finalizador, mas encaixe no futebol de Liedson, que morda os centrais adversários, que marque e dê golos a marcar.

Neste momento, a maior precariedade não está num ataque que já possui 4 elementos (Liedson e mais 3…) com características distintas. Djálo é rápido e desequilibrador, Postiga é versátil e abnegado, Saleiro é mais fixo e finalizador. Todos são apurados tecnicamente.
Sobra Vukcevic, que já foi parceiro de Liedson, e resultou. Ainda para mais, parece ser a posição preferida do montenegrino. Para quê então gastar o pouco dinheiro que existe noutro ponta de lança, se este nunca poderá ser um jogador extraordinário?

Quanto a mim, o maior problema continua a reinar nas alas. Estou ansioso para ver se André Marques se fixa na equipa, porque lhe reconheço características inatas à posição (para não falar na ajuda que daria à selecção, a uma possível ida ao Mundial, e à valorização financeira que promoveria…) estou convencido que Pedro Silva e Abel podem partilhar a ala direita da defesa (enquanto espero que o promissor Gonçalves volte a tempo de realizar boa época em Olhão!) mas continuo a achar que se deveria ter no plantel um extremo desiquilibrador, que apostasse no 1 contra 1, um estilo que teve em Quaresma, Ronaldo e Nani os últimos intérpretes.

Peço preço certo, a chegada de Hugo Viana também não seria de desprezar, visto que o jogador pode revitalizar a sua carreira, é um jovem da casa, e tem somente 26 anos e o plantel podia perfeitamente encaixar um jogador para interior esquerdo.