No dia do 103º aniversário, a única verdadeira surpresa foram os novos equipamentos Puma, com a habitual camisola listada a regressar às listas mais largas e em menor número, a camisola alternativa com visual para jovens (verde garrido, encaixe perfeito nos calções e meias arrojadas!) e a camisola Stromp sem grandes novidades.
De reforços, nada. (Matias já era conhecido há vários dias, e foi ‘apenas’ apresentado). Sobraram assim os rumores, que variaram entre o empréstimo de Nani, e as possíveis contratações a custo zero dos mais variados internacionais portugueses – Viana, Boa Morte, Costinha, Maniche ou Tiago, só para citar alguns.
Voltemos à realidade. JEB voltou a ter um discurso racional, sem promessas, alimentando uma ideia que Paulo Bento já tinha dado a entender – pode nem sequer haver mais reforços, principalmente quando não se antevê nenhuma saída vantajosa financeiramente.
Sobre o plantel actual, e pelo que leio nos mais variados blogues de opinião, sportinguistas e outros, a principal prioridade para os adeptos parece ser a contratação de um avançado, o propalado substituto de Derlei.
Antes de expressar a minha opinião pessoal, transcrevo para aqui declarações de PBento que ajudam a clarificar a situação:
“…a ser integrado mais um jogador no sector ofensivo, este terá de se identificar com a forma de jogar, com o sistema e método de jogo e não ser apenas talhado para um tipo de actuação...”
Objectivamente, concordo com a postura de PBento. A aposta recente em Purovic, na ânsia de ter alternativas ao futebol habitualmente praticado, não teve sucesso. Nem me parece fácil que alguma vez tenha. Considero extremamente difícil ter um 11 talhado para jogar em losango, sem extremos de raiz, e depois, num ápice, fazer jogar um ponta de lança alto, pouco móvel, e pouco tecnicista, e obrigar os outros 10 a mudar. Prefiro sinceramente que a contratar-se um avançado ele tenha características que encaixem no estilo da equipa, que seja forte mas acima de tudo lutador, que seja finalizador, mas encaixe no futebol de Liedson, que morda os centrais adversários, que marque e dê golos a marcar.
Neste momento, a maior precariedade não está num ataque que já possui 4 elementos (Liedson e mais 3…) com características distintas. Djálo é rápido e desequilibrador, Postiga é versátil e abnegado, Saleiro é mais fixo e finalizador. Todos são apurados tecnicamente.
Sobra Vukcevic, que já foi parceiro de Liedson, e resultou. Ainda para mais, parece ser a posição preferida do montenegrino. Para quê então gastar o pouco dinheiro que existe noutro ponta de lança, se este nunca poderá ser um jogador extraordinário?
Quanto a mim, o maior problema continua a reinar nas alas. Estou ansioso para ver se André Marques se fixa na equipa, porque lhe reconheço características inatas à posição (para não falar na ajuda que daria à selecção, a uma possível ida ao Mundial, e à valorização financeira que promoveria…) estou convencido que Pedro Silva e Abel podem partilhar a ala direita da defesa (enquanto espero que o promissor Gonçalves volte a tempo de realizar boa época em Olhão!) mas continuo a achar que se deveria ter no plantel um extremo desiquilibrador, que apostasse no 1 contra 1, um estilo que teve em Quaresma, Ronaldo e Nani os últimos intérpretes.
Peço preço certo, a chegada de Hugo Viana também não seria de desprezar, visto que o jogador pode revitalizar a sua carreira, é um jovem da casa, e tem somente 26 anos e o plantel podia perfeitamente encaixar um jogador para interior esquerdo.
De reforços, nada. (Matias já era conhecido há vários dias, e foi ‘apenas’ apresentado). Sobraram assim os rumores, que variaram entre o empréstimo de Nani, e as possíveis contratações a custo zero dos mais variados internacionais portugueses – Viana, Boa Morte, Costinha, Maniche ou Tiago, só para citar alguns.
Voltemos à realidade. JEB voltou a ter um discurso racional, sem promessas, alimentando uma ideia que Paulo Bento já tinha dado a entender – pode nem sequer haver mais reforços, principalmente quando não se antevê nenhuma saída vantajosa financeiramente.
Sobre o plantel actual, e pelo que leio nos mais variados blogues de opinião, sportinguistas e outros, a principal prioridade para os adeptos parece ser a contratação de um avançado, o propalado substituto de Derlei.
Antes de expressar a minha opinião pessoal, transcrevo para aqui declarações de PBento que ajudam a clarificar a situação:
“…a ser integrado mais um jogador no sector ofensivo, este terá de se identificar com a forma de jogar, com o sistema e método de jogo e não ser apenas talhado para um tipo de actuação...”
Objectivamente, concordo com a postura de PBento. A aposta recente em Purovic, na ânsia de ter alternativas ao futebol habitualmente praticado, não teve sucesso. Nem me parece fácil que alguma vez tenha. Considero extremamente difícil ter um 11 talhado para jogar em losango, sem extremos de raiz, e depois, num ápice, fazer jogar um ponta de lança alto, pouco móvel, e pouco tecnicista, e obrigar os outros 10 a mudar. Prefiro sinceramente que a contratar-se um avançado ele tenha características que encaixem no estilo da equipa, que seja forte mas acima de tudo lutador, que seja finalizador, mas encaixe no futebol de Liedson, que morda os centrais adversários, que marque e dê golos a marcar.
Neste momento, a maior precariedade não está num ataque que já possui 4 elementos (Liedson e mais 3…) com características distintas. Djálo é rápido e desequilibrador, Postiga é versátil e abnegado, Saleiro é mais fixo e finalizador. Todos são apurados tecnicamente.
Sobra Vukcevic, que já foi parceiro de Liedson, e resultou. Ainda para mais, parece ser a posição preferida do montenegrino. Para quê então gastar o pouco dinheiro que existe noutro ponta de lança, se este nunca poderá ser um jogador extraordinário?
Quanto a mim, o maior problema continua a reinar nas alas. Estou ansioso para ver se André Marques se fixa na equipa, porque lhe reconheço características inatas à posição (para não falar na ajuda que daria à selecção, a uma possível ida ao Mundial, e à valorização financeira que promoveria…) estou convencido que Pedro Silva e Abel podem partilhar a ala direita da defesa (enquanto espero que o promissor Gonçalves volte a tempo de realizar boa época em Olhão!) mas continuo a achar que se deveria ter no plantel um extremo desiquilibrador, que apostasse no 1 contra 1, um estilo que teve em Quaresma, Ronaldo e Nani os últimos intérpretes.
Peço preço certo, a chegada de Hugo Viana também não seria de desprezar, visto que o jogador pode revitalizar a sua carreira, é um jovem da casa, e tem somente 26 anos e o plantel podia perfeitamente encaixar um jogador para interior esquerdo.
2 comentários:
A observação faz bastante sentido principalmente no caso do Vukcevic que para mim tem tudo para ser o parceiro do Liedson.
O caso do extremo esquerdo é mais dificil. O Nani ganha o triplo do Moutinho e isso minava o plantel. O Tiago e o Viana devem andar por aí de salário, por isso continuam nos mesmos clubes sem jogar, mesmo em ano de Mundial.
Só se encontrassem um jovem valor, bom e barato, e isso não é fácil.
DD
Sinceramente é uma boa observação sobre o plantel do Sporting.
Entre Sportinguistas já varias vezes defendi essa subida do Vuk no caso de nao haver dinheiro para um ponta. Precisavamos era de outro medio que até podia ter sido o Rosado. Mas contrariamente ao que toda a gente elogia PB eu acho que ele apenas os lança não os evolui. Caso Viana quiser....seria um bom jogador de banco a ter em conta. Dou aqui uma sugestão. No caso de venda de Tonel , este pode ser colmatado por R.Rocha que se desvinculou dos Spurs. E avançar com o dinheiro para comprar outro jogador.
SL
Miguel Damas
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