
Sporting CP 3 – 2 SC Olhanense
O Sporting fez ontem o 5º jogo para a Liga Sagres, em Alvalade, frente ao recém-promovido Olhanense, alinhando com:
SPORTING: Rui Patrício; Abel, Daniel Carriço, Polga e Caneira (Matias 63’); Miguel Veloso, João Moutinho, Angulo (Yannick 26’) e Vukcevic; Postiga (Caicedo 71’) e Liedson.
Golos: Carriço (1-2, 36m), Moutinho (2-2, 43m gp), Vukcevic (3-2, 87m).
Quinta jornada, quinta exibição pobre e descolorida, marcada por 20 minutos de arrepiar, e 70 minutos de vontade, querer, incapacidade e voluntarismo.
O Sporting voltou a vencer, com justiça, contra um adversário fraquinho, que se acautelou defensivamente depois de se ver a vencer por 2 a 0, ao 2º remate no jogo. Excepção feita a um remate de Rabiola que bateu na barra, naquilo que seria um golo monumental, o Olhanense cedo se esqueceu de que a melhor forma de bater este Sporting é explorar as suas fraquezas, nomeadamente as defensivas.
Antes de aprofundar o jogo leonino, aproveito um parágrafo para emitir a minha opinião sobre esta equipa vulgar que provocou o histerismo generalizado na CS, chegando a ser apelidada de mini-Barça (como se alguma coisa neste esforçado Olhanense se parecesse com o maravilhoso futebol da equipa da cidade Condal!). O Olhanense tem 3 jovens promissores, Ukra, Rabiola e Castro, e mais meia dúzia de jogadores vulgares, entre eles vários com experiência em equipas de dimensão que nunca deram nada, e não darão nunca – Garcia e Toy são exemplos. O GR é péssimo (do pior que já vi na Liga), os centrais muito limitados (atente-se nos 1º e 3º golos sofridos) e do banco nada saiu.
Ao Sporting o jogo não correu nada bem. A jogar com 9 desde o início (Polga está desvairado e Angulo simplesmente não joga!), cedo se percebeu que as coisas iam dar para o torto – no 1º ataque digno desse nome um cruzamento sem oposição deu azo a uma cabeçada simples, no 2º lance, e mais uma vez sem qualquer oposição, um coelho tirado da cartola só parou na baliza.
A equipa sentiu o abanão, e mesmo pressionada por um público desesperado por bom futebol, foi para cima do adversário e fechou a 1ª parte já empatada. Carriço mostrou que pode ser importante na área adversária, e Moutinho marcou de penalty que devia ter sido assinalado10 minutos antes, com direito a expulsão de Garcia. Ambos os golos apareceram já com Yannick no lugar do ausente Ângulo – continuamos com 9, mas um dos que nada joga é bem mais rápido, e complica mais os adversários.

Quem pensava que a 2ª parte iria trazer um Sporting abnegado, apostado em conseguir concretizar a reviravolta rapidamente, enganou-se – este Sporting é demasiado macio para o que quer que seja. Só ao tiro de Rabiola Paulo Bento percebeu que na equipa faltava organização ofensiva e fluidez na lateral esquerda – consegui-o relativamente numa alteração só.
Pouco depois entrou Caicedo, para o lugar do azarado Postiga, que fez uma boa partida, mas foi incapaz de fazer um golo… e o empate surge já bem perto do final, com a defesa preocupada com Liedson, e incapaz de afastar a bola, que sobrou para uma bomba de Vukcevic, a que Ventura assistiu de camarote.
A figura
Carriço está longe de ser um óptimo central, mas pelo que se pode ver está no caminho certo
para se tornar nisso mesmo – um grande central.
A garra que emprega em cada lance é digna de realce, a forma como vive o jogo e a presença na área ofensiva são aspectos positivos naquele que será a breve trecho o próximo capitão do Sporting, caso não voe para longe antes disso. Pena que no Sporting não possa evoluir ao lado de um grande central, de preferência em forma.
Paulo Bento
O treinador do Sporting continua presa às suas convicções, para o bem e para o mal.
De Polga e Ângulo a titular, passando pela aposta em Yannick, e até pela contratação de cai
cedo, a mediania continua a imperar. Ontem as substituições (também elas continuam a ser óbvias…) foram acertadas, mas a forma como a equipa entra nos jogos chega a ser abusiva.
O Sporting voltou a vencer, com justiça, contra um adversário fraquinho, que se acautelou defensivamente depois de se ver a vencer por 2 a 0, ao 2º remate no jogo. Excepção feita a um remate de Rabiola que bateu na barra, naquilo que seria um golo monumental, o Olhanense cedo se esqueceu de que a melhor forma de bater este Sporting é explorar as suas fraquezas, nomeadamente as defensivas.
Antes de aprofundar o jogo leonino, aproveito um parágrafo para emitir a minha opinião sobre esta equipa vulgar que provocou o histerismo generalizado na CS, chegando a ser apelidada de mini-Barça (como se alguma coisa neste esforçado Olhanense se parecesse com o maravilhoso futebol da equipa da cidade Condal!). O Olhanense tem 3 jovens promissores, Ukra, Rabiola e Castro, e mais meia dúzia de jogadores vulgares, entre eles vários com experiência em equipas de dimensão que nunca deram nada, e não darão nunca – Garcia e Toy são exemplos. O GR é péssimo (do pior que já vi na Liga), os centrais muito limitados (atente-se nos 1º e 3º golos sofridos) e do banco nada saiu.
Ao Sporting o jogo não correu nada bem. A jogar com 9 desde o início (Polga está desvairado e Angulo simplesmente não joga!), cedo se percebeu que as coisas iam dar para o torto – no 1º ataque digno desse nome um cruzamento sem oposição deu azo a uma cabeçada simples, no 2º lance, e mais uma vez sem qualquer oposição, um coelho tirado da cartola só parou na baliza.
A equipa sentiu o abanão, e mesmo pressionada por um público desesperado por bom futebol, foi para cima do adversário e fechou a 1ª parte já empatada. Carriço mostrou que pode ser importante na área adversária, e Moutinho marcou de penalty que devia ter sido assinalado10 minutos antes, com direito a expulsão de Garcia. Ambos os golos apareceram já com Yannick no lugar do ausente Ângulo – continuamos com 9, mas um dos que nada joga é bem mais rápido, e complica mais os adversários.

Quem pensava que a 2ª parte iria trazer um Sporting abnegado, apostado em conseguir concretizar a reviravolta rapidamente, enganou-se – este Sporting é demasiado macio para o que quer que seja. Só ao tiro de Rabiola Paulo Bento percebeu que na equipa faltava organização ofensiva e fluidez na lateral esquerda – consegui-o relativamente numa alteração só.
Pouco depois entrou Caicedo, para o lugar do azarado Postiga, que fez uma boa partida, mas foi incapaz de fazer um golo… e o empate surge já bem perto do final, com a defesa preocupada com Liedson, e incapaz de afastar a bola, que sobrou para uma bomba de Vukcevic, a que Ventura assistiu de camarote.
A figura
Carriço está longe de ser um óptimo central, mas pelo que se pode ver está no caminho certo

A garra que emprega em cada lance é digna de realce, a forma como vive o jogo e a presença na área ofensiva são aspectos positivos naquele que será a breve trecho o próximo capitão do Sporting, caso não voe para longe antes disso. Pena que no Sporting não possa evoluir ao lado de um grande central, de preferência em forma.
Paulo Bento
O treinador do Sporting continua presa às suas convicções, para o bem e para o mal.
De Polga e Ângulo a titular, passando pela aposta em Yannick, e até pela contratação de cai

Umas breves questões, para Paulo Bento:
- Polga conitnua a ter exibições positivas, mesmo depois da de ontem?
- Ângulo precisa de ritmo, mas para isso não servirá a Liga Intercalar? Ou teremos de entrar com 10, para ele ganhar ritmo, sabe Deus quando?
- O que fez/faz/fará Yannick que justifique esta insistência ridícula no jogador? Se 4 anos depois ele não consegue recepcionar um bola, fazer um passe acertado, um cruzamento com pés e cabeça, um remate aceitável, o que move a aposta neste bluff? Será que não consegue ver o ridículo em que o jogador cai, sendo vaiado em cada disparate (e são vários num jogo só!) que comete? Até quando?
- Como pode o Sporting jogar em casa com um lateral direito fraco e fora de forma e com um lateral esquerdo que não ataca? Não seriam as opções Veloso e Pereirinha mais coadonáveis para um jogo em que é obrigatório ganhar?
- O que é suposto esperar de Matias, que joga a espaços, numa aposta intermitente? Não tem condições físicas de jogar 90minutos? Porque raio é que nos últimos 2 jogos de selecção, num espaço de 4 dias foi duas vezes o melhor da sua selecção?
- Será que vai obrigar Vukcevic a jogar contrariado na linha esquerda a vida toda? É difícil perceber-se a prisão desmotivadora em que o jogador está? Para quê?
O árbitro
O senhor do apito, com nome de estrela cadente da Damaia, teve 2 erros claríssimos – penalty óbvio de Garcia (com o árbitro a 3 metros do lance!) e consequente expulsão, e penalty mal assinalado por mão inexistente – o Costa apitou a pedido de Liedson, provavelmente incapaz de lidar com a decisão tomada minutos antes, nas suas barbas.
No próximo jogo será no Dragão, com o mesmo nº de pontos do Porto, o empate até será um resultado positivo, o que levará, inequivocamente PB a jogar à defesa, sem ‘10’, e provavelmente com a nódoa Yannick desvairado na frente. Espero que no final não reapareça o discurso do ‘imaturo e hã e tal…’

1 comentário:
Colocar o Angulo é de mestre. E troca-lo pelo Djalo é de treinador. :)
DD
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