
Apuramento sem mácula
Foi com uma exibição muito pobre, com uma 1ª parte péssima e uma 2ª parte pouco mais do que esforçada que o nosso clube conseguiu um apuramento, para já imaculado, na Liga Europa, e que garante desde já o 1º lugar no grupo, e o evitar de alguns adversários incómodos, dos quais se destaca evidentemente o L’pool.
Como se a má exibição não bastasse, e as opções de Carvalhal se mostrassem desajustadas (Matias não rendeu na direita, Postiga não parece render em lado nenhum, e Veloso perdeu-se em quedas e queixinhas… para não referir os péssimos laterais…), as declarações de Liedson vieram entreter os media nos dias que se seguiram ao apuramento, e trouxeram à baila a influência do ‘brasileiro’, pretensamente um dos mais acérrimos pró-PB, com tudo o que isso implica.
Declarações Levezinhas
O 31 declarou no final do jogo que é difícil jogar sozinho, e que o seu caso não é excepção. Pior que isso, deu a entender que talvez seja boa ideia parar (?!?) por umas semanas, dando lugar a outros. Se o entrevistador fosse esperto, talvez até Liedson dissesse que agora que não é extra-comunitário e já joga na selecção, o esquema táctico do Sevilha lhe agrada mais do que este 4-2-3-1 de CC.
Não me preocupam as declarações do Levezinho, ou pelo menos não me preocupam tanto como me preocupa a pouca capacidade da equipa em chegar ao ataque, muito por culpa dos péssimos laterais, e de erros de casting nas alas ofensivas, que nem fazem a diferença nas alas, nem conseguem acompanhar o melhor avançado-centro – esse mesmo, Liedson.
4-2-3-1, a receita do Special Two
Concordo plenamente com o actual sistema táctico, e penso que terá tudo para ter sucesso, quando for interpretado pelos melhores, e provavelmente por alguns reforços de Janeiro.
No momento, Carvalhal estará a trocar a fiabilidade pela criação de rotinas. E acredito que quem não se ajustar terá os dias contados.
Neste ponto, a questão específica dos laterais é imperiosa, e aqui começam os problemas para Liedson, e uma crítica simplista a Carvalhal. Pedro Silva está gordo, lento e desajustado a defender. Abel não compromete tanto a defender, mas ataca muito pouco. Ora se neste esquema os laterais tem que ser ofensivos, e chegar à linha de fundo, o que espera Carvalhal para lançar Pereirinha de vez, na única posição em que poderá um dia ser um jogador de nível europeu? Na esquerda o problema não é menor – Grimi e Marques são fracos, e Caneira é um contra-senso no sistema táctico, dadas as suas características. A solução passa, pelo menos para já por Veloso.
Para o miolo do terreno, Carvalhal já mostrou Adrien e Moutinho como preferenciais, e Matias como 10. As alternativas praticamente não existem, mesmo que Rabiu possa, a curto prazo ser alternativa, provavelmente a Matias.
Para os 3 da frente, assumindo Liedson no miolo, há 2 escolhas óbvias – Izmailov e Vukcevic. É certo que Carvalhal ainda não teve os 2 disponíveis em simultâneo, e no derby Veloso nem se saiu mal, mas no plantel apenas Yannick (também lesionado) e Caicedo me parecem com capacidade de alternar com os 2 alas de leste.
Foi com uma exibição muito pobre, com uma 1ª parte péssima e uma 2ª parte pouco mais do que esforçada que o nosso clube conseguiu um apuramento, para já imaculado, na Liga Europa, e que garante desde já o 1º lugar no grupo, e o evitar de alguns adversários incómodos, dos quais se destaca evidentemente o L’pool.
Como se a má exibição não bastasse, e as opções de Carvalhal se mostrassem desajustadas (Matias não rendeu na direita, Postiga não parece render em lado nenhum, e Veloso perdeu-se em quedas e queixinhas… para não referir os péssimos laterais…), as declarações de Liedson vieram entreter os media nos dias que se seguiram ao apuramento, e trouxeram à baila a influência do ‘brasileiro’, pretensamente um dos mais acérrimos pró-PB, com tudo o que isso implica.
Declarações Levezinhas
O 31 declarou no final do jogo que é difícil jogar sozinho, e que o seu caso não é excepção. Pior que isso, deu a entender que talvez seja boa ideia parar (?!?) por umas semanas, dando lugar a outros. Se o entrevistador fosse esperto, talvez até Liedson dissesse que agora que não é extra-comunitário e já joga na selecção, o esquema táctico do Sevilha lhe agrada mais do que este 4-2-3-1 de CC.
Não me preocupam as declarações do Levezinho, ou pelo menos não me preocupam tanto como me preocupa a pouca capacidade da equipa em chegar ao ataque, muito por culpa dos péssimos laterais, e de erros de casting nas alas ofensivas, que nem fazem a diferença nas alas, nem conseguem acompanhar o melhor avançado-centro – esse mesmo, Liedson.
4-2-3-1, a receita do Special Two
Concordo plenamente com o actual sistema táctico, e penso que terá tudo para ter sucesso, quando for interpretado pelos melhores, e provavelmente por alguns reforços de Janeiro.
No momento, Carvalhal estará a trocar a fiabilidade pela criação de rotinas. E acredito que quem não se ajustar terá os dias contados.
Neste ponto, a questão específica dos laterais é imperiosa, e aqui começam os problemas para Liedson, e uma crítica simplista a Carvalhal. Pedro Silva está gordo, lento e desajustado a defender. Abel não compromete tanto a defender, mas ataca muito pouco. Ora se neste esquema os laterais tem que ser ofensivos, e chegar à linha de fundo, o que espera Carvalhal para lançar Pereirinha de vez, na única posição em que poderá um dia ser um jogador de nível europeu? Na esquerda o problema não é menor – Grimi e Marques são fracos, e Caneira é um contra-senso no sistema táctico, dadas as suas características. A solução passa, pelo menos para já por Veloso.
Para o miolo do terreno, Carvalhal já mostrou Adrien e Moutinho como preferenciais, e Matias como 10. As alternativas praticamente não existem, mesmo que Rabiu possa, a curto prazo ser alternativa, provavelmente a Matias.
Para os 3 da frente, assumindo Liedson no miolo, há 2 escolhas óbvias – Izmailov e Vukcevic. É certo que Carvalhal ainda não teve os 2 disponíveis em simultâneo, e no derby Veloso nem se saiu mal, mas no plantel apenas Yannick (também lesionado) e Caicedo me parecem com capacidade de alternar com os 2 alas de leste.
A importância de Janeiro
Dos parágrafos anteriores conclui-se facilmente que o plantel precisa de um LD, um LE, um trinco duro que varra o miolo, um médio centro, e um ala que preferencialmente jogue em ambas as alas. A disponibilidade de Pereirinha e Veloso poderá permitir um central com outras características que não existam no plantel, mas a tarefa de Carvalhal, ainda para mais com as conhecidas debilidades financeiras, será difícil, e até Janeiro, o caminho será penoso!

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