
Analisando a equipa nos 2 jogos pode concluir-se que este Atlético era demasiado acessível para o Sporting se dar ao luxo de não o eliminar, ainda para mais numa altura da época em que já quase só jogava para esta competição.
O Atlético tem individualides muito acima das nossas (Kun é só o maior dos exemplos), mas falta-lhe uma equipa e alguém capaz de ser o seu patrão. Torna-se acessível para qualquer adversário.
Já nós jogámos como uma equipa em Madrid, mas sofremos dos desvarios individuais (1º de Grimi, infantil, depois do árbitro que viu demais em Tonel), e em Alvalade fomos dinamitados na confiança por um jogador que merece muito mais que uma pobre equipa, um tal de Aguero. Mesmo assim, e depois do 2-2 faltou-nos, mais do que garra ou empenho, pernas e discernimento, de mão dada com a habitual falta de qualidade de vários elementos.
Caneira e Pedro Silva
Foram opções de recurso, e foram talvez até dos piores (por lá andaram os golos…) mas pouco mais se lhes poderia pedir – Silva é 3ªopção para a ala direita e jogou à esquerda, e Caneira fez o 1º jogo como central em muitissimas semanas, talvez demais.
Carvalhal
Teve o mérito indiscutível de pôr a equipa a jogar outro futebol (fazer pior em termos exibicionais do que o seu entecessor seria difícil!) mas estagnou num momento em que devia defender a equipa e não compactuar com os interesses instalados. A saída de Sá Pinto determinou o fim do poder de escolha de Carvalhal, e a colocação de Silva na esquerda mantendo Veloso ao meio e Matias como eterno suplente, mostra bem as debilidades de decisão por que o treinador passa. E é pena, porque Carvalhal, não sendo o Special Two, não parece mau treinador…

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